terça-feira, 3 de maio de 2011

é que, eu estou ansiosa hoje. aquelas duas horas nunca demoraram tanto pra passar, corri pra casa e me decepcionei quando vi que não havia vestigios. eu sinto sua falta, será que você sente a minha? tolice pensar, mas acho que de vez em quando eu ainda passo por sua mente. que raiva é essa? me explica, eu não entendo. nem tu entende! então, pra que isso? para, chega. eu perdi tudo, é tudo, porque tudo que eu precisava eu tinha em uma pessoa só e agora é essa pessoa que está com raiva de mim. o que eu te fiz? onde eu errei? dessa vez não fui só eu, eu sei. e aí, será que tu sente falta, será que tu lembra, será que tu pensa? não é como se fosse não se importasse completamente. PORRA GURI! tu é mais complicado do que eu, do que eu, tu sabe muito bem o quão grande é isso.
eu fiquei pairando, perdida, chiando, como um canal de televisão que está com interferencia, ou um rádio mal sintonizado. ver seu pai me deixou abalada, realmente. eu tento com todas minhas forças sintonizar em outra rádio, mas é como se o botão estivesse emperrado e eu empurro com todas minhas forças pra proxima estação, é que em meio a todos chiados eu ouço partes da música, baixinha, só partes, mas a maldita ainda aparece.
O que passa nessa sua cabeçinha hein? o que passa exatamente, sem lacuna nenhuma. Sei que você me desintonizou e a próxima estação sempre vai estar 0.1 atrás, ouvindo os chiados ou aquela música. é verdadeiro, foi verdadeiro para ambos e é isso que dói na hora de dizer adeus.

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