domingo, 29 de maio de 2011

Revolta

Ela tem uma garrafa de vodka, fotos jogadas no chão, músicas revoltadas e um coração machucado. Tudo começou com uma vadia, essa garota se enxeu de ciúmes e chorou. Ela decidiu mudar a playlist, aumentou o volume e começou a cantar junto. Pegou a garrafa de vodka e começou a beber, ela já estava levemente entorpecida. Ela ficou com raiva, raiva desse garoto, desses corações que ainda estão interligados, de um convite mal interpretado. Decidiu de novo que ia sumir, que cansou de se machucar tanto, que ia fazer do que sente por ele uma bolionha de papel e ia jogar fora, longe, pra não voltar mais. Porque o sorriso dele tem que prender a atenção dela? Porque o perfume dela tem que fazer ele se controlar? Ela já ficou com outros garotos, um deles somente chamou um pouco mais a atenção, mas nenhum conseguiu prender, nenhum, porque enqunato ela ficava com esses outros, ela lembrava do beijo dele. Ele está encantado com uma nova garota, aquela vadia. Vadia sim, porque pegou da garota o que costumava ser dela, o senitmento que ele senita e era dela, ao menos esse leve fascínio. Ela quer ser má. Ela arrancou as fotos do mural, gritou, jogou-as no chão, sentiu vontade de rasgá-las, quando estava a um passo disso, desistiu. Repôs no mural, e uma lágrima caiu. Ela detesta amar ele dessa maneira e saber que ele não a ama mais. Ela sente um aperto enorme no peito e pega mais um gole de vodka, na esperança com que faça passar. Já se passaram 3 meses. Ela não aguenta mais. Ela cansou, mas o amor faz com que ela ainda fique parada, ela não é forte o bastante, como ele foi.

domingo, 22 de maio de 2011

Não é justo eu fazer isso, é que eu quero que tu leia. Mas vai ser ruim pra ti se tu ler agora, justo agora que você me esqueceu, parou de sentir. Quando eu não sentir mais nada também, eu voupedir pra você ler. Eu estou chorando porque não restou mais nada, nada. Sou tola, droga, eu te amo

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Visita

Entre, sinta-se à vontade, sente-se, sirva-se de café, chá, aguá, bolo, o que quiser. Visita? Não, ele mora aqui, só que não é sempre. Gastar tardes e mais tardes sem fazer nada produtivo, porém fazendo coisas prazerosas. Mais uma xicara de café? Ah, eu pego um copo de refrigerante. Aquele morador-visita não voltou mais, deixou um copo vazio, pedaços de papel, migalhas de bolo e um jogo de xadrez em cima da mesa. Disse que ia, porém voltaria, até hoje não voltou, e sinceramente não vai voltar. Mas ele ainda mora aqui e não ouso mexer em nada, caso ele decida visitar, quero deixar tudo como ele está acostumado. É o comodismo. Queria eu fazer com que despedidas não existissem, que partidas fossem chegadas. É que aquele morador-visitante faz parte desse recinto, sem ele, não há recinto, apesar de a dona clamar por liberdade, mesmo querendo estar naquele quarto morno. Ela bebe uma xícara de café enquanto lê um livro e se perde em pensamentos sobre uma visita que gostaria de receber.

Sonhos Feitos de Papel

O problema é que eu me agarro demais aos detalhes, me agarrei quando tu disse que sentia saudades de conversar comigo, me agarrei aquela ligação perdida, me agarrei aquela troca de olhares. Eu sou besta, ponho virgulas onde são pontos, junto onde tem que usar hifen, ponho acento agudo quando tem que ser o grave. Eu me agarro nos detalhes, porque os detalhes são tudo, tudo é você. Me dói te ver andando sem olhar pra trás enquanto eu nem consegui me mover. Dói ver que nosso capiulo no seu livro já finalizou, enquanto o nosso capitulo no meu livro ainda não e acabou se tornando nostalgia e melancolia. Tu sumiu, eu tô com medo. Medo de que tu tenha finalmente me deletado da tua vida, como se eu fosse aquele mosquito encomodo, aquele cravinho chato. O problema é que quando chega ao fim, a gente duvida do inicio. Olha tudo o que tu escreveu pra mim, me parece tão verdadeiro só que as duras palavras de agora me fazem pensar que eu fui só mais uma pra sua lista que passa das cem. Eu sei, meu bem. Não é de ti que eu duvido, não, nunca duvidei. É minha mente que duvida das lembranças, que insiste em dizer que elas foram de papel, que é fácil de enganar. O meu maior defeito é ser intensa assim, você se foi, não lembra de mim e eu continuo aqui parada, lembrando, me perguntando se devo ou não mandar aquele sms, se eu passo por sua cabeça. eu sei as respostas: não. É que o peito aperta saber que aquela realidade virou sonho, e aqueles sonhos que tinhamos, nunca vão sair do papel.

Perdido no Mundo

não adianta eu reclamar, dizer que sinto falta, sentir falta de verdade, chorar, me desesperar, não adianta. Escorreu por entre meus dedos, ele se foi por que quis, foi uma decisão dele, ele não vai voltar, ele não quer voltar. Não adianta eu sentir tudo o que sinto, não adianta eu querer que ele entre, pra poder jogar conversa fora, mesmo sendo só isso que eu quero, não adianta, ele não quer. É eu quero muito te chamar pra vir aqui, só que eu sei o que vai acontecer, vai ser vazio de sua parte, creio que nem tesão vai ter, será? Mas com isso, tu vai ver de novo o que tu viu daquela vez, que não restou nada; não sei porque me agarro na ideia de que restou algo, ao menos carinho, tesão e saudade, mas no fundo no fundo, não é nem metade do que eu gostaria. entro num paradoxo, ser ou não ser um objeto? é que… o desejo fala tão alto, mas minha consciência também vai gritar depois. O que resta de mim em ti, hein? Tu me bagunçou tanto que eu não sei mais como me organizar. Sei que tu não me enxerga mais com os mesmos olhos de antes, aquela guria doce, mas também um tanto quanto guri demais, depressiva, mas que sabe brincar, sensível, mas super mangolona, e aí, como tu me enxerga agora? Eu queria tanto a resposta dessas e outras perguntas, mas tu bateu a porta, não sacudiu o tapete e escondeu a chave que ficava em baixo. O que eu faço agora que nada mais importa?

sábado, 14 de maio de 2011

são palavras soltas no papel, pra você. ou ao menos pensando em você. hoje é sabado e amanhã faz um ano. eu sinto sua falta, falta de passar tardes contigo falando besteira, brincando; a falta que sinto é insuportável, eu queria te ver, sabe? é estranho, hoje é sabado e não é a mim que tu vai ver, eu não sei porque penso tanto em 'sabado', tomar uma coca e comer bis branco, aprender a jogar street fighter, ver blogs, te ver jogando mario. É ridiculo, porque eu tenho quase certeza que sou só eu que sinto falta. Eu queria ter entendido o sinal quinta feira, mas eu sou muito dispersa. Desculpa sentir tanto a sua falta, acho que isso não é bom, não é? Desculpa ser inevitável ainda lembrar, ainda sentir. É que tu é tudo pra mim, e eu ando sem nada nos últimos tempos. Estranho também é pensar que aquilo que tu sentia, se esvaiu; e era tão intenso, verdadeiro, pensei que não ia passar, sou tola. Mas eu devia esperar, é de sua natureza isso, eu lhe conheço, smepre conheci, só que aquela imagem apaixonada apagou a outra de minha mente.

domingo, 8 de maio de 2011

sabe o pior? eu não menti. te vi no computador e a unica coisa que pensava era 'quero bater na casa dele, quero ver ele, preciso ouvir a voz dele'. eu estava ansiosa e aí ele percebeu que eu não estava normal e tentou me acalmar com aquele gesto, que visto de fora, se vê com outros olhos e não como realmente foi. DROGA! eu te amo, não fiz nada, a única coisa feita oi um gesto de amigo pra tentar acalmar. o que eu faço pra tu acreditar em mim?

terça-feira, 3 de maio de 2011

é que, eu estou ansiosa hoje. aquelas duas horas nunca demoraram tanto pra passar, corri pra casa e me decepcionei quando vi que não havia vestigios. eu sinto sua falta, será que você sente a minha? tolice pensar, mas acho que de vez em quando eu ainda passo por sua mente. que raiva é essa? me explica, eu não entendo. nem tu entende! então, pra que isso? para, chega. eu perdi tudo, é tudo, porque tudo que eu precisava eu tinha em uma pessoa só e agora é essa pessoa que está com raiva de mim. o que eu te fiz? onde eu errei? dessa vez não fui só eu, eu sei. e aí, será que tu sente falta, será que tu lembra, será que tu pensa? não é como se fosse não se importasse completamente. PORRA GURI! tu é mais complicado do que eu, do que eu, tu sabe muito bem o quão grande é isso.
eu fiquei pairando, perdida, chiando, como um canal de televisão que está com interferencia, ou um rádio mal sintonizado. ver seu pai me deixou abalada, realmente. eu tento com todas minhas forças sintonizar em outra rádio, mas é como se o botão estivesse emperrado e eu empurro com todas minhas forças pra proxima estação, é que em meio a todos chiados eu ouço partes da música, baixinha, só partes, mas a maldita ainda aparece.
O que passa nessa sua cabeçinha hein? o que passa exatamente, sem lacuna nenhuma. Sei que você me desintonizou e a próxima estação sempre vai estar 0.1 atrás, ouvindo os chiados ou aquela música. é verdadeiro, foi verdadeiro para ambos e é isso que dói na hora de dizer adeus.
é que eu não sou o tipo de garota certa pra ninguém, nem mesmo pra mim. Eu nunca vou ser suficiente, sempre vai faltar algo, eu mesma sinto que falta algo. Mas o que posso fazer? Eu mudo sem perceber, porque a mudança certa é aquela que vem naturalmente, sem pressão de fora, muito menos de dentro. Não sou o tipo certo de garota, nem sei se sou algum tipo, mas sei que não vou mudar, porque sou eu; posso sofrer o resto da vida com isso, mas e daí? Vou ser eu, sempre eu. Essa coisa que não sabe o que é direito. Nunca a certa, mas sempre ela.