domingo, 29 de maio de 2011

Revolta

Ela tem uma garrafa de vodka, fotos jogadas no chão, músicas revoltadas e um coração machucado. Tudo começou com uma vadia, essa garota se enxeu de ciúmes e chorou. Ela decidiu mudar a playlist, aumentou o volume e começou a cantar junto. Pegou a garrafa de vodka e começou a beber, ela já estava levemente entorpecida. Ela ficou com raiva, raiva desse garoto, desses corações que ainda estão interligados, de um convite mal interpretado. Decidiu de novo que ia sumir, que cansou de se machucar tanto, que ia fazer do que sente por ele uma bolionha de papel e ia jogar fora, longe, pra não voltar mais. Porque o sorriso dele tem que prender a atenção dela? Porque o perfume dela tem que fazer ele se controlar? Ela já ficou com outros garotos, um deles somente chamou um pouco mais a atenção, mas nenhum conseguiu prender, nenhum, porque enqunato ela ficava com esses outros, ela lembrava do beijo dele. Ele está encantado com uma nova garota, aquela vadia. Vadia sim, porque pegou da garota o que costumava ser dela, o senitmento que ele senita e era dela, ao menos esse leve fascínio. Ela quer ser má. Ela arrancou as fotos do mural, gritou, jogou-as no chão, sentiu vontade de rasgá-las, quando estava a um passo disso, desistiu. Repôs no mural, e uma lágrima caiu. Ela detesta amar ele dessa maneira e saber que ele não a ama mais. Ela sente um aperto enorme no peito e pega mais um gole de vodka, na esperança com que faça passar. Já se passaram 3 meses. Ela não aguenta mais. Ela cansou, mas o amor faz com que ela ainda fique parada, ela não é forte o bastante, como ele foi.

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