sábado, 19 de junho de 2010

chuva

luzes apagadas, as únicas fontes de luz são a da tela do computador e raios periódicos, critical acclaim, um copo d'agua, salgados e um gosto agridoce no canto da boca. inspiração vinda da chuva, a chuva que amo, mas que odeio. pensamentos soltos e pervertidos, seria certo controlar, não? Quem se importa, a chuva ainda cai lá fora, purificando os impuros e deixando os puros, impuros. não é assim comigo, a chuva me deixa com algo... o barulho, o cheiro, a incerteza certa do amanhã, com medo e necessidade. transpiração e sussurros, é nisso que transformei a chuva, transforme-a também, a transpiração são as gotas d'agua e os sussurros o atrito da agua com o solido. E a gora porque não tenta transar com isso? maldita mente pervertida... um protótipo de escritora, pervertida, com medo, desejo e heavy metal. aleatoriedades, chuva, chuva, chuva. Pare, maldita,Ou melhor... continue, mas pare no tempo certo, no tempo exato, e depois volte, volte forte, para que se façam surdas as paredes, para que se façam surda a casa e quem está nela, para que o mundo se isole, que seja particular. Chuva, molhe meu corpo, sacie minha vontade, exponha meus desejos. Mas pare no tempo certo, antes que seja tarde demais

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