sexta-feira, 29 de abril de 2011

um pouco de filosofia inutil

Quem é você? Pra onde você vai? De onde você veio? Porque você está aqui? Qual o propósito de tudo isso?

Quem nunca se perguntou isso que atire a primeira pedra. Questões filosóficas clássicas, cheias de especulações, mas nunca respostas concretas. Sabe porque? Nem eu, mas também tenho minhas especulações, apesar de não fazerem muito sentido.

Sabe, quando realmente paro pra pensar nisso e tentar dar uma resposta concreta, não consigo, simplesmente não consigo. É complexo demais, é abrangente demais, é mutável demais. E sobre essas três definições, acho que são as três palavras que posso dar com certeza sobre mim mesma.

Quem sou eu? Bárbara Guaragni, 15 anos, 12 de outubro de 1995, Porto Alegrense.

Pra onde vou? Paris, Londres, São Paulo, ficar aqui.

De onde vim? Do saco escrotal do meu pai.

Porque estou aqui? Por um infeliz acidente e descuido de meus pais, não eu não deveria existir.

Qual o proposito de tudo isso? Não tem um.

Olhando por esse lado, é fácil responder, não é? Mas pare e pense, não é sobre isso que essas perguntas tratam elas tratam de algo mais profundo, algo que rege o mundo, algo que é maior que nós, algo que é nós mesmo.

Filosofia é uma das ciências mais importante, se não for a mãe das ciências, da vida, do pensamento, de tudo. Não, não sei filosofar como os grandes mestres faziam, mas filosofia me fascina, me encanta, me faz pensar, tirar minhas próprias conclusões sobre tudo, sobre mim mesma. Mas eu meio que sempre acabo voltando para o mesmo ponto, é um ciclo vicioso. Sou eu. Confusa. Complicada. Eu.

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